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Essa e' uma semana a qual o Senhor tem me confrontado de uma forma muito dura e tambem muito especial...
A mais ou menos uns 9 anos atras ( oque parece que foi ontem ) eu fiz uma alianca com Deus, e disse assim: -" Senhor: custe oque custar eu subirei ao seu monte... te servirei de todo meu coracao, custe oque custar buscarei SUA PRESENCA mais do que tudo na minha vida..."
Naquela ocasiao eu vivia um tempo de conflitos e decisoes que mudariam minha vida pra sempre... faculdade, namoro, amigos, familia e um desejo incontrolavel de servir a Deus atraves de uma entrega total e sem reservas...
Enfim tantas coisas se passaram, talves um dia eu ainda escreva um livro contando cada detalhe de tudo que o Senhor fez... de cada palavra, de cada circunstancia que Ele usou de uma forma incrivel para me atrair ao centro da Sua vontade, a maneira tao especial como Ele me constrangeu a viver de uma forma tao diferente de tudo que um dia em havia planejado...
Eu me lancei nas maos do Papai com todo meu corpo, alma e espirito, me rendendo aos Seus planos e Seus sonhos pra mim, tenho vivido o bom, perfeito e agradavel da Sua vontade...
Mas enfim, voltando ao "confronto" ...
quando a gente pensa que a partir de agora e' so' mergulhar na Sua graca e dancar na chuva de Sua Presenca... vem o Dia "D"... e o meu chegou... O Senhor tem me confrontado ... e o -" custe oque custar" que eu disse la' atras tem soado como um eco na minha mente...
Afinal... Quanto custa? Qual o preco? O preco em servir a Deus com tudo que tenho e com tudo sou...
Muito mais que fazer mil coisas dentro de uma igreja, um ministerio, muito mais que adorar a Deus em espirito e em verdade por horas, muito mais que pastorear, apascentar, cuidar, dicipular...
MUITO MAIS!!! O Senhor tem me confrotado a vencer a mim mesma de uma forma tao constragedora e ao mesmo tempo tao extraordinaria, sinto o Senhor abrindo os meus olhos para algo novo, alias velho, tao velho, tao simples, porem que eu nao conseguia enxergar... Vencer meus conceitos, meu orgulho, ir alem das limitacoes que eu mesma coloquei ao meu redor, deixar a Presenca de Deus resplandecer atraves das minhas atitudes, minhas decisoes, e acoes, mesmo que isso va' de contra ao que eu queira ou pense ser melhor... ahhhhhhhhhhhhhh Isso e' tremendo...
Eu nao sei quanto a voce meu querido (a), mas eu ainda posso gritar: "- custe oque custar, Senhor, custe oque custarrrrrrrrrrr!!!!" e cada vez que eu digo isso Ele me prova com novas grandes lutas, em tantas areas diferentes, aqui, ali e acola'....
...mas isso me leva a vitorias ainda maiores... e a novas alturas...e quando o Senhor me leva mais alto Ele tambem amplia minha visao...
Louvo a Deus cada vez que sou confrontada, pois eu sei que Ele esta me dando a oportunidade de ir alem... de subir mais alto, de vencer o improvavel no Nome do Deus do impossivel... Jeova Nissi!!!!
Leia esse texto abaixo, e seja edificado(a) como eu fui...
Saiba que o confronto de Deus pode trazer crescimento ou queda... depende da sua resposta em relacao a isso!!!
O dia “D”
Mas... o dia “D” de Abrão havia chegado. Deus lhe chama e lhe dá uma ordem dura de ser cumprida...No primeiro verso do capítulo doze de Gênesis, Abrão (o seu nome ainda não havia sido mudado para “Abraão”) recebe uma ordem de Deus. Não foi um pedido, não foi um conselho. Foi uma ordem! Deus disse a Abrão: “Sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.” Deus mandou que ele saísse da casa do seu Pai. Ele tinha setenta e cinco anos de idade. Não era tão novinho assim, mesmo para os tempos do Antigo Testamento. Em Harã, terra onde morava, ele havia constituído laços fortes, arraigados em sua vida. Ele tinha família e bens materiais. Lá, ele se sentia seguro, pois conhecia o “chão onde pisava”. Ele tinha toda sua vida programada naquele lugar. Mas... o dia “D” de Abrão havia chegado. Deus lhe chama e lhe dá uma ordem dura de ser cumprida. Tal era a fé e a confiança de Abrão no Deus que ele servia que, sem questionar, o versículo 4 nos revela que ele partiu para um lugar desconhecido.
Fico a pensar como foi para ele dar essa notícia à sua mulher, Sarai (seu nome também ainda não havia sido mudado para “Sara”). O Senhor o havia dito que ele deveria ir embora dali para uma terra que Ele lhe mostraria. É claro que Sarai entendeu o recado. Mas não deve ter sido fácil abandonar o lugar de conforto que a sua família vivia há mais de 205 anos (Gn 11.32). Eles iriam para uma terra distante que o Senhor lhe havia ordenado. E tudo isso ele fez porque amava ao Senhor, o Deus de Israel.
Muitos de nós, hoje, passamos, ou estamos passando, ou certamente passaremos pelo dia “D”. Pelo dia em que seremos “colocados contra a parede” pelo Senhor, assim como aconteceu naquele dia com Abrão. Seremos confrontados com as nossas verdades, com o nosso querer, com os nossos desejos para fazermos a grade escolha: seguir a voz do Pai ou continuarmos no nosso lugar de destaque, de comodidade, de descanso, de conforto. E então teremos que decidir.
O Senhor não é um Deus de “mais ou menos”! Para Ele, a resposta é “sim”, ou “não”. Para Deus não há meio termo, ou: “Espere um pouquinho, Senhor!”.
A Palavra nos diz que os anjos desejavam fazer as obras do Senhor aqui na Terra, mas a eles não foi permitido. Deus preferiu confiar a nós os seus sonhos, os seus anseios. E nós? O que fazemos? Dizemos “não” a Ele. Pedimos para que Ele espere nos prepararmos, que Ele espere que casemos, que entremos na faculdade, que consigamos um bom emprego! Dizemos ao Senhor que estamos tão bem onde estamos! Para que mudar? Para que sair do lugar de “águas tranqüilas”? Para que sair da sombra e da água fresca? “Olha, Senhor, me deixe aqui mesmo! Eu também estou te servindo aqui, o Senhor continua sendo o meu Deus! Está tudo certo!”, é o que muitos chegam a dizer para Deus.
Se Abrão pensasse assim, como um dia eu já pensei, Deus continuaria sendo com ele. Deus não o abandonaria. Jamais! Ainda que Abrão fosse infiel, o Senhor continuaria sendo fiel. Ele não muda! Deus continuaria sendo o Deus de Abrão. Mas, e Abrão? O que aconteceria com ele? Ele perderia a chance de ser um canal para que os milagres e prodígios do Senhor acontecessem por meio dele! Ele perderia a chance de receber mais da porção do Pai sobre a sua vida! Ele deixaria de contemplar a glória de Senhor manifesta sobre sua descendência de modo mais evidente. Quem sairia “perdendo” seria Abrão, não Deus!
Meu dia “D” chegou. E como foi, e ainda está sendo difícil! Como é duro abandonar nossos desejos, por amor ao Senhor! Como é duro dizer “sim”, quando no fundo queremos dizer um sonoro “não” ao Mestre! Como dói abandonar nossos planos para que os sonhos de Deus não morram em nossa vida! Como é ruim sair do lugar cômodo que estamos! Como é difícil dar o primeiro passo, negar-se a si mesmo para que Cristo verdadeiramente viva em nós.
Muitas vezes chegamos a cantar: “Abro mãos dos meus sonhos, abro mão dos meus planos, abro mão da minha vida por Ti...”. Ele dos céus nos ouve! No momento certo, Ele nos confronta com sua voz irresistível. Com seu toque doce e suave, Ele vem, se aproxima de nós, olha nos nossos olhos, e, por mais que nossa carne diga “não”, como adoradores apaixonados que somos, fica impossível resistir ao chamado do Pai.
Abrão, um apaixonado pelo Senhor, assim como eu e você, abriu mão de sua vida por amor ao Senhor. Sua obediência, seu amor a Ele, o transformou em amigo de Deus (Tg 2.23), fez dele “Pai das nações” (Gn 17.4), e todas as famílias da terra seriam benditas por intermédio dele (Gn 12.3). Além disso, ele foi pai de Isaque, que foi pai de Jacó, que foi chamado de Israel, que lutou com o anjo, que foi pai de José, que livrou o seu povo da fome, que foi parente de Moisés, o libertador do Egito, que foi antepassado do homem segundo o coração de Deus, chamado Davi – a raiz deste trouxe até a terra, por meio de uma mulher, Jesus Cristo de Nazaré, o Redentor da humanidade, a razão da nossa vida. Tudo isso, porque Abrão decidiu abrir mão do seu conforto, da sua vida, das suas vontades, dos seus sonhos, para cumprir o Ide do Senhor, para gerar aqui na terra os sonhos de Deus.
Creio que Abrão nunca sonhou que tudo isso aconteceria com ele. Aliás, ele nunca chegou a ver tudo isso, pois morreu quando tinha 175 anos (Gn 24.7).
Porém, Deus sempre supera as nossas expectativas humanas! Ele sempre nos dá mais do que um dia sonhamos ou pensamos que chegaríamos a ter. Mas não pense no que Ele pode fazer! Decida hoje mesmo a dizer “sim” para o chamado de Deus em sua vida! Por obediência! Por reverência! Por amor! Por necessidade de vida! Por necessidade? Sim! Porque como está escrito em João 6.68: “Para onde mais poderemos ir, se só o Senhor tens as palavras de vida eterna?”
Deus os abençoe,